Uma imersão nos sentimentos causados por uma paixão. Uma paixão descontrolada,
que trouxe à mente pensamentos muito à frente do presente, enquanto o presente ia a
ruína. E dessa ruína nasceu o sentimento de culpa, uma culpa que não aceita o como
tudo se finalizou, mesmo que o fim já fosse previsto antes do começo. Poesias que se
contradizem, uma contradição proposital, que nos leva a apreciar a beleza da paixão,
e o amargor de seu descontrole. Paixão essa que finaliza a obra, mostrando que
aquilo foi só uma euforia momentânea, que não se concretizou.