Já nos habituamos a uma vida digital. Porém, apesar do impacto, não se pode negar que ao mesmo tempo em que estudamos os fenômenosdacibercultura,elesestãoemconstantemovimentoe,portanto,passíveisdesetornaremultrapassadosantesmesmoqueconsigamos analisá-los a fundo. Alex Primo (2016, p. 7) classificou a situação como se estivéssemos diante de um "terreno movediço". Outro ponto interessante de Primo (2016, p. 8) que encontra eco neste livro é o fato de que "(...) não estudamos tecnologias, mas, sim, os fenômenos comunicacionais mediados pelas mídias, nos quais elas mesmas são também actantes". O próprio mercado (YOUPIXCON, 2018, p. 50) também entende o caráter de impermanência da cena digital:
(...) as placas tectônicas da cultura digital brasileira se movem acadaano,mudandoasregrasdeconexãoedistribuiçãodeconteúdo. A própria cultura do país também vem se transformando em uma velocidade estonteante. Assim, o que parecia não ser treta ontem dá o maior rolo hoje.
Trata-sedeumcontextoquegeraestadodeimpermanênciaconstante, volatilidade, dinamismo e atenção no cenário da Comunicação, necessitando-se de aportes teóricos e práticos que sustentem e expliquem a relação mídia-sociedade. Feitasaspontuações,valeadentrarmosnatemáticaespecíficadesta obra que vai abordar a tríade: mídias sociais-influência digital-organizações.