Helio Flanders cria sua própria mitologia em seu livro de estreia, Manual Para Sonhar de Olhos Abertos , para contar a trajetória de Pitico. Com nada além de uma mochila e uma bagagem que vai além de suas roupas, Pitico inventa um mundo que é seu e sem querer incentiva o leitor a fazer o mesmo. Num romance sentimental, as reflexões poéticas do personagem irrigam a narrativa para a criação de um mundo utópico e dão a tônica do livro onde o verdadeiro carro-chefe é o que se sente, e não exatamente o que acontece. Mesclando prosa e poesia, Helio Flanders leva o leitor pela jornada de Pitico em busca de si mesmo. Com personagens únicos e uma delicadeza ímpar, Manual Para Sonhar de Olhos Abertos é uma dessas histórias que chegam devagar apenas para envolver completamente o leitor.