Um livro polêmico que toca em pontos sensíveis da relação da psicanálise com a sociedade. Este livro surge do movimento dos autores de se contrapor à proposta de lei francesa, que pretende circunscrever a psicanálise ao campo geral das psicoterapias. O "manifesto" aparece, então, como um documento que sublinha a enorme diferença entre a psicanálise e as demais práticas psicológicas, psiquiátricas e de serviço social. Manifesto pela psicanálise pretende ser ao mesmo tempo a defesa e a sustentação explícitas do que efetivamente é o discurso psicanalítico, na sua dimensão teórica e na experiência clínica. Faz-se aqui uma exposição dos pressupostos éticos da práxis analítica, ameaçada pela disseminação de certas práticas clínicas contemporâneas. O livro traz cinco artigos, um epílogo e o "Manifesto pela psicanálise", revisados pelo psicanalista Joel Birman.