O livro trata-se de um romance onde é narrada saga do caboclo Caranã, que dedicou sua vida a cuidar dos ribeirinhos nas margens do Rio Negro, Rio Solimões, baixo-Amazonas, na bacia dos rios Manaquiri, Castanho, e do Igarapé do Fuxico, no século XX.
O autor desnuda um Amazonas do século XX em suas nuances peculiares, como nunca antes conhecido. Os rios mencionados, igarapés e igapós, são os cenários onde se desenvolveu a saga de Caranã, e o seu amor por essa terra que o viu nascer e morrer.
Caranã foi o primeiro enfermeiro, obstetra e dentista prático de que se ouviu falar naquela região. Ele fez de sua profissão um verdadeiro sacerdócio, pois era seu desejo amenizar as necessidades e o sofrimento de sua gente.
Sua meta principal era instruir seu povo quanto às questões sanitárias, pois entendia ser essa a causa de tantas moléstias, enfermidades e da mortalidade infantil. Como obstetra, dedicou-se a salvar a vida de meninas parturientes sem as mínimas condições físicas para parir, e também a vida de seus bebês.
Numa feliz coincidência, o Diário de Caranã, manuscrito, chegou às mãos do autor, que o transformou nesse livro Manaquiri – Terra de Caranã, visando mostrar ao mundo a realidade do Estado do Amazonas no século XX.