Este romance, intitulado LÚCIA, foi inspirado no poema homônimo de Castro Alves. Lúcia é um poema magnífico, no qual o nosso poeta não economizou subjetividade de narração com poderosa ação descritiva. É algo que se tenta descrever neste livro. Guardando, evidentemente, as devidas proporções.
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Encheram o pequeno cestinho de laranja comum e laranja-lima e desceram para o rumo de casa. Quando foram descer o barranco que dava no pequeníssimo trecho da chegada, já no quintal de casa, Lúcia escorregou e lá se foi laranja pelo chão todo.
Desceram para o lado da pequena cachoeira, atravessaram o Canguçu, pegaram a trilha que singrava perpendicularmente a subida que levava à roça de grãos. Benedito, o capataz, determinou quantos plantariam feijão e quantos plantariam o milho.
Era uma planície enorme com bastante árvores verdes solteiras no meio da pastagem. Em seguida, havia um capãozinho de mato que ficava logo numa pequena encosta depois de um riacho...
Rita e Benta traziam mais coisas e desceram a escada, ficaram segurando essas coisas à espera de que Anastácio as agasalhassem. "Tudo pronto" – avisou Sinhô. – Lúcia vertia lágrimas nos olhos desde a hora que eles tomavam café. Abraços, recomendações, e muitos desejos de uma feliz estada a Toninho no seu novo endereço.