Em "Viajante em Sind", uma Provincia do Paquistão –, Lopes de Sousa, mais que a realização de um sonho, calcado nos princípios do "abstracionismo sensível ou informal", envolto em sentimentos e emoções diversas, percorre um caminho de sonhos vividos, que vão muito além das concepções freudianas, exaltando o papel do inconsciente, na criação da arte! Se, os portugueses se lançaram ao mar em busca de novas rotas comerciais, pela necessidade de expandir a fé cristã, conquistar terras e títulos, Lopes de Sousa, lançou-se ao mar para nos envolver e, nos fizera cativos dos encantos, da sua Arte, tais quais as "Sete viagens de Simbad", o Marujo – figura lendária de tempos longínquos –, viagens iniciadas em Bagdá, e que se estenderam – em suas desventuras –, mar afora. A história de "Simbad, o marujo", é uma das narrativas que unificam o clássico "As mil e uma noites" – narrativas –, contadas por Sherazade. Reza a lenda que Simbad, era um grande conhecedor da náutica do seu povo, mas Simbad enfrenta muitos perigos por não conhecer o mar... Lopes de Sousa, não tivera medo, sempre fora corajoso nas suas "viagens e descobertas", nos levando a mergulhar em emoções violentas, e excitantes, por mares desconhecidos, a cada sentir que irrompia da sua alma vibrante, viajante e com desfechos surpreendentes..., inspiram os versos dos poetas. (Reinadi Sampaio).