Muita gente não tem o que comer Neste mundo cruel e desigual Sem partilha do grão de cereal Pobre sofre em jejum a padecer Sem sustento começa esmorecer Sem o pão que alimenta a própria vida Chora a vista embaçada distorcida Com barriga com fome sussurrando Brinca a boca co a língua salivando A sonhar com um prato de comida