HAVIA UM SÁBIO, um grande artífice, e o senhor dedicou-lhe seu amor e o recebeu, a ponto de fazê-lo testemunhar as mais altas moradas dos maiores e mais sábios e imutáveis reinos do Todo-Poderoso, das mais maravilhosas, gloriosas e brilhantes estações de muitos olhos dos servidores do Senhor, e o inacessível trono do Senhor; e os graus e manifestações e hostes incorpóreas e o inefável ministério e a multidão de elementos, e as várias aparições e o canto indizível das hostes dos Querubins, e a luz infinita. Este livro, apócrifo como o Livro de Enoque, o etíope e outros, parece ser um complemento daquele, com uma quantidade menor de versículos, talvez sirva para uma mais completa análise e estudo dos interessados nos estudos agnósticos, de referencial bíblico ou para conhecimentos diversos sobre tradições antigas. De nossa parte, não fazemos qualquer juízo de valor comparativo, pois cabe a cada um segundo seu próprio entendimento, fazer o uso do que aqui se expõe. É lógico, só por ser um texto apócrifo, já desperta um interesse especial pois se busca perceber nestes relatos alguma informação que se intentou manter obscura ou em segredo. Não o sabemos. Interessa deixar ao crivo da análise dos interessados no assunto. Enoque por si mesmo já é um ser que desperta a curiosidade geral de públicos diversos que, pensamos nós, de alguma forma buscam saber mais de coisas espirituais e do próprio Deus Todo Poderoso. Como não há referências de datas e condições de sua confecção nos meandros da história, para além, é claro, dos achados pergaminhos do Mar Morto e outros, resta a nós da a conhecer a quantos o busquem.