Com humor, o primeiro livro da jornalista Ana Redig brinca com a idade e com a obrigação de estar sempre linda e jovem. Ana Redig trata bem a língua (dispense a malícia de segunda intenção), e emplaca a proeza de estrear com um estilo próprio, que flui como água ladeira abaixo, aprisiona o leitor até o último parágrafo e dá plena conta do recado de oferecer às balzaquianas - que ela comprime entre os 30 e os 50 anos, com a injusta exclusão de milhões - um completo guia prático de conselhos, sugestões e estímulos para o culto à vaidade e o tempero da vida com o pleno domínio do corpo, especialmente na horizontal. A escritora é uma conselheira sexual de primeira, mas não há uma linha grosseira e chula. Villas-Boas Correa