Este livro não é um manifesto político. Também não é uma tese acadêmica. Ele é, antes de tudo, um grito ético num deserto de relativismos. Nascido da urgência e da lucidez, Brasil: A Raiz de Todos os Males não se destina a confortar o leitor. Pelo contrário: ele perturba. Provoca. Rasga véus. Expõe feridas que preferíamos deixar adormecidas sob as camadas do discurso fácil e do esquecimento conveniente. Vivemos não apenas uma crise de governo, mas um colapso de sentido. O Brasil já não sabe o que é, nem quem é. Como um paciente em coma, repete gestos automáticos enquanto sua consciência histórica se apaga. O perigo não está apenas nos extremismos políticos — mas na normalização do autoengano, do ressentimento e da mentira útil. Esta obra nasce como tentativa de reanimação simbólica. Ela mergulha nas raízes: nas mentiras fundadoras, nos mitos repetidos, nos vícios cognitivos que moldam nossas decisões mais íntimas e nossas escolhas coletivas mais desastrosas. O que está em jogo aqui não é o passado, mas o futuro do espírito nacional. Este livro denuncia o império das narrativas — mas também oferece antídotos: ética, estoicismo, espiritualidade crítica, autoconhecimento. Cada capítulo é uma chave. Cada metáfora, um espelho. Cada argumento, um convite à travessia interior. O leitor precisa saber: esta não é uma leitura confortável. É uma expedição por ruínas — ruínas morais, simbólicas, institucionais e familiares.