O livro conta a história de Leo, um menino que gostava muito de animais, principalmente os selvagens. Ele era o filho de um Médico-Veterinário. Talvez, este gosto por animais tenha sido herdado de seu pai, grande amante da natureza e dos animais. Em sua caixa de brinquedos, Leo tinha modelos de quase todos os animais selvagens, exceção feita ao rinoceronte. Mas, a vida lhe preparava uma surpresa. Um dia, seu pai foi convidado para um programa de aperfeiçoamento em um centro de recuperação e soltura de animais selvagens na África do Sul. E toda a família se mudou para este centro, onde deveria permanecer por dois anos. No centro, Leo viu e se emocionava com o tratamento de recuperação de animais feridos ou doentes e sua posterior soltura. Ele admirava muito o trabalho de seu pai e sabia que queria ser um Médico-Veterinário quando crescesse. Um dia, um bebê rinoceronte foi levado ao centro, abandonado pela mãe que fugiu de um ataque de elefantes. Leo passou a cuidar de Rino, nome que deu ao bebê rinoceronte. Uma grande amizade nasceu entre os dois. Leo ficou encarregado de dar as mamadeiras e dar banho em Rino. Com o tempo, convenceu seu pai a deixar Rino sair com ele fora do recinto. Ele passeava montado em Rino ou o levando amarrado por uma corda no pescoço como se fosse um cachorro. Mas, Rino cresceu e começou a dar alguns problemas e até provar alguns ferimentos em Leo. Rino foi recolhido do recinto e Leo limitado em sua amizade com o pequeno rinoceronte. Leo aprendeu sobre os perigos de ter em casa animais selvagens. E chegou o dia em que Leo teve que se afastar de Rino, muito emocionado. Sua mãe reapareceu e Rino seguiu sua vida com ela, voltando à natureza. Apesar de triste, Leo queria o melhor para o seu amigo. Na volta ao Brasil, o tempo passou, Leo se formou Médico-Veterinário e passou a coordenar um centro de recuperação de animais silvestres no Brasil, nos moldes que viu na África do Sul.