A formação de nossa consciência histórica está cada vez mais determinada por imagens e narrativas, como se a realidade estivesse assimilando, em sua estrutura, práticas da ficção.
Não há mais como descolar o imaginário histórico do imaginário estético: a história se confirmou como um sujeito da imagem, e a imagem se tornou um sujeito da história. Diante desse contexto que estimula a confusão entre o visível, o sensível e o inteligível, a intenção desta pesquisa é pontuar as particularidades de uma sensibilidade estética da história, destacando o funcionamento de nossa compreensão do presente e do passado, isto é, como contamos e como nos lembramos do que passou através da presença ostensiva dos meios de comunicação de massa em nossas vidas.