A prática do aleitamento materno exclusivo (AME) é de fundamental importância para o fortalecimento do vínculo afetivo entre mãe e filho e para o crescimento e desenvolvimento do lactente, exercendo função importante na maturação imunológica, através de propriedades anti-infecciosas, anti-inflamatórias e imunomoduladoras da criança. Embora nas últimas décadas vários estudos sobre esse tema tenham demonstrado os inúmeros benefícios que traz o AME para a mãe e a criança, a decisão de amamentar ainda é influenciada pela condição emocional da mãe e pela sociedade em que ela vive, resultando na interrupção precoce dessa prática, isto é, antes dos seis meses de vida do lactente. Esse comportamento revela um problema de saúde pública, especialmente no contexto da atenção primária, contribuindo para o aumento da morbimortalidade infantil.
Assim, tem-se as recomendações científicas do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês.