"Meu filho, nestas matas, só não há galinha frita... Vá lá, e você verá coisas... Você verá coisas!" Me dizia reiteradamente meu saudoso pai, Higino Elias do Nascimento, alagoano que deixou o Nordeste e veio à Amazônia para ser seringueiro, "Soldado da Borracha", nas florestas paraenses. Nas estradas de seringa, sobreviveu a perigos e ameaças dos "verdadeiros donos do pedaço", que possuem patas, garras e dentes afiados! Geralmente, eles te veem sem que você os perceba. Mas a floresta não é de todo má. Há belezas a serem exploradas, e ela pode, em certas circunstâncias, até se tornar sua aliada! Tempos depois, fui lá também, e vi o que vi. Mas não vi o suficiente para me deixar tão encantado e deslumbrado quanto os dois amigos, Kiko e Betão, que por uma razão do destino, ou quem sabe por "outras forças" para lá de misteriosas, igualmente foram e viram coisas... Viram coisas! VIRAM COISAS!!! Se eu fosse você, não perderia tempo! Embarcaria logo nestas páginas, que abrirão caminhos — penso — nunca imaginados. Ou, talvez, pegando um ganchinho com Durkheim, você dirá: Wow! Exatamente como pensei! Vamos lá, então?
Um abraço amazônico,
Maurino.