O livro conecta as ações da Lava Jato à obra de Kafka, que dilui as fronteiras do tempo e se atualiza continuamente. Nessa interface, se coloca como contraponto à divinização da justiça promovida pela Imprensa que, de fato, assumiu o papel de "tribunal da verdade", reservando ao Judiciário apenas a função de homologar as sentenças midiáticas. Ao final, reflete-se o obscuro contexto pelo qual passa o país, resultado do atropelo da legalidade efetivado recentemente.