Em um mundo que era ainda extremamente institucionalizado, Jung estabelece, com efeito, a experiência pessoal como alicerce de qualquer itinerário existencial autêntico: procede à crítica contra o formalismo e a intolerância das grandes religiões, sem negar a dimensão religiosa da alma humana e sua necessidade do sagrado; além disso, posiciona-se enquanto cientista que nunca deixa de coletar fatos, mas também sublinha os limites da razão e da ciência.