Há bons motivos para dedicar um livro à descrição subsequente do judaísmo, do cristianismo e do islam. A razão mais óbvia reside na caracterização destas tradições como "religiões monoteístas". Trata-se de um rótulo atribuído tanto em conversas cotidianas quanto no âmbito da Ciência da Religião. Não é incomum que o discurso não acadêmico sustente tal rótulo genérico pela afirmação de que os judeus, cristãos e muçulmanos acreditam no mesmo Deus e, por isso, são "almas gêmeas" no mundo espiritual.