"O que você lerá aqui pode ser lido como se fosse um conto de fadas. Ou, vindo de onde vem, de fados. Sim, pode ser lido como ficção, como obra da literatura fantástica, como uma história de mocinho e bandido, onde há muito mais bandidos que mocinhos. Você pode ler também como o que, de fato, é: uma portentosa reportagem do jornalista português Luís Aguilar, cujo título, Jogada ilegal, diz muito, mas não diz tudo." Juca Kfouri. A FIFA é não só dona da Copa, mas também do país anfitrião, durante o período da competição, graças às garantias governamentais que exige. No mundo do futebol há jogadas que se fazem sem bola. Jogadas ilegais onde os ingredientes principais são a intriga, subornos, compra de votos, venda ilegal de ingressos, dirigentes e políticas internas racistas, discriminação, amizades com governantes violadores dos direitos humanos, suspeitas de tráfico de droga e armas. É deste mundo obscuro que trata o livro Jogada Ilegal, do jornalista e escritor Luís Aguilar que desvenda os bastidores da organização que representa o futebol, o esporte mais amado no mundo. Romário, ex-campeão mundial, quando explodiram os protestos no Brasil contra os elevados gastos na organização do Mundial de Futebol de 2014, postou um vídeo na internet com uma mensagem clara: "A FIFA chega, monta o circo, não gasta nada e leva tudo. A FIFA não só é dona do Mundial, mas também do país anfitrião, durante o período da competição, graças às garantias governamentais que exige".