Para mim, borboleta sempre foi mais do que apenas um inseto colorido. Sempre vi nelas um símbolo de transformação, renovação e esperança. Mas, quando Arthur, meu grande amor, partiu, toda essa simbologia pareceu desaparecer. Meu mundo desabou, e a ideia de um renascimento ou milagre parecia tão distante quanto as estrelas no céu. A dor da perda foi avassaladora. Arthur era meu porto seguro, minha âncora neste mundo turbulento. Sua partida deixou um vazio imenso em minha alma, e eu me vi lutando para encontrar sentido em seguir em frente. Cada dia era uma batalha contra a tristeza, contra a solidão que parecia me envolver como uma sombra incessante. E então, quando finalmente comecei a acreditar que estava superando a dor, o destino decidiu me testar mais uma vez. A doença que levou Arthur ressurgiu, mas desta vez ameaçando a vida da minha querida avó, Hilza. Era como se o universo estivesse me desafiando, testando minha fé, minha coragem e minha capacidade de encontrar esperança mesmo nos momentos mais sombrios. Neste turbilhão de emoções, questionei se algum dia voltaria a acreditar em milagres, em renascimentos. Mas então, ao testemunhar a força e a resiliência da minha avó, ao vê-la lutando contra a doença com uma coragem que me inspirava, algo dentro de mim começou a mudar. Talvez, apenas talvez, ainda houvesse espaço para o renascimento, para o milagre, mesmo nas circunstâncias mais dolorosas. À medida que embarco nessa jornada ao lado da minha avó, sinto-me guiada pela esperança, pela crença de que mesmo nas horas mais sombrias, a vida ainda pode nos surpreender com momentos de luz e renovação. E talvez, apenas talvez, eu possa encontrar meu próprio renascimento, minha própria transformação, neste caminho de cura e redescoberta. Acompanhe-,me nessa jornada