Em 1º de setembro de 1939, as forças nazistas alemãs iniciaram uma invasão ao território Polonês, ocasionada pela busca de expansão territorial, essa ação deu início ao maior conflito bélico que acometeu a humanidade, ceifou milhões de vidas e ficou conhecido na História como a Segunda Guerra Mundial.
Até o ano de 1942, o governo brasileiro, apesar de ser simpatizante do nazifascismo, manteve uma postura de neutralidade diante do conflito, mas em virtude de manifestações populares contra os ataques a navios mercantes, acometidos por submarinos alemães e com vistas a interesses econômicos, Getúlio Vargas rompeu as relações diplomáticas e oficializou o estado de beligerância contra os países do Eixo.
A partir dessa decisão, com o intuito de consolidar a aliança com os países Aliados, em agosto de 1943, foi criada a Força Expedicionária Brasileira (FEB), visando ao encaminhamento de tropas para contra-atacar às operações bélicas nazifascistas. Nesse contexto, o Brasil enviou ao Teatro de Operações da Itália um quantitativo de aproximadamente 25 mil homens, dentre eles, o goiano Juvêncio Fernandes de Barros que, como os demais militares, não teve a oportunidade de se despedir dos seus familiares.
Muitos desses homens não retornaram à terra natal e os que conseguiram regressar trouxeram consigo sequelas físicas e psicológicas que ficaram marcadas pelo resto de suas vidas. São rememorações de ocorrências dramáticas que eles preferiam não mais lembrar, mas que permaneceram guardadas em suas memórias para sempre.