Cinco de setembro de 2017, exatos 31 anos depois dessa chegada ao universo, ali estava eu entre quatro paredes de um banheiro, suplicando para que o cara lá de cima desse uma trégua, e que me permitisse viver pelo menos o dobro disso, que já seria o suficiente se continuassem sendo intensos como eu gosto.
As minhas mãos suavam, as costas doíam de segurar a porta de madeira contra o vento, e entre um trovão e outro no meio da tempestade, eu sentia o meu coração apertando e tentava ignorar os pensamentos negativos.
Esse era o dia do furacão Irma, o dia em que eu estava na mira do momento mais trágico da minha vida, mas que em contrapartida, me deu o presente mais extraordinário: o nascer de novo.
"Uma obra com tensão, ansiedade e adrenalina, cheia de detalhes incríveis sobre a experiência dentro do furacão. É impossível não se sentir dentro de Sint Maarten vendo e participando de cada momento narrado pelo autor."
Ana Baldo