Este livro fornece um estudo panorâmico-introdutório sobre os principais debates e autores que, ao longo dos últimos 2.500 anos, definiram, estudaram e avaliaram as artes ocidentais, criando um cânone sobretudo europeu. Mostra e desconstrói a forma como as teorias, histórias e metodologias críticas para diferentes mídias – teatro, literatura, pintura, escultura, arquitetura, fotografia, audiovisual, performance, instalação multimídia, graffiti – repetem e variam certas ideias para lidar com, e até reprimir, o poder das artes. Baseando-se em autores contemporâneos – ameríndios, estudiosos afro-brasileiros e da imagem, antropólogos e filósofos – defende a necessidade de decolonizar os estudos das artes, focando no Brasil como estudo de caso.