Este trabalho propõe analisar o desenvolvimento da relação ensino-aprendizagem dos educandos a partir da concepção docente das Inteligências Múltiplas criadas e estabelecidas por Howard Gardner, que apresenta uma visão pluralista da mente, reconhecendo muitas facetas diferentes e separadas da cognição e que as pessoas têm forças cognitivas diferenciadas e estilos cognitivos contrastantes, além de interesses e habilidades diferentes. Assim, produz-se um conceito de escola centrado no indivíduo, que considera seriamente essa visão multifacetada de inteligência. Partindo desse pressuposto, analisa-se como os professores de um Colégio Estadual do Paraná, Brasil, avaliam e podem melhorar a relação ensino-aprendizagem dos alunos a partir da concepção das inteligências múltiplas e que estratégias eles consideram mais exitosas para a promoção dessas inteligências e a melhora dos resultados da relação ensino-aprendizagem dos educandos. Para isso, utiliza-se a abordagem da teoria das inteligências múltiplas de Gardner, que parte da ideia de que o indivíduo possui várias inteligências e que essas não podem ser quantificadas. Isso favorece uma visão integral da pessoa e valoriza a multiplicidade e a diversidade em sala de aula.