Em 2010 / 2011 o Brasil obteve 488 patentes ou 0,33% do total como a 7ª economia do planeta, o que se consagra numa extrema anomalia administrativa. E confirma sua qualidade de país das commodities , e que importa mais produtos com valor tecnológico agregado do que é capaz de exportar - o que sacramenta o velho hábito da precariedade técnica-administrativa das governanças políticas públicas do país. Há uma afirmação na engenharia de que só inventa e inova quem vivencia disfunções. Dizem que se não fossem as doenças e a morte quase nada teria sido inventado. Muitas invenções e inovações foram bloqueios contra disfunções periculosas ou predadoras. A expiação das disfunções faz com que a sociedade evolua para resolver seus problemas. Descobri que os países mais avançados criaram um status de Sociologia Organizacional para inventos e inovações. E a Sociologia Organizacional orientada para INOVAÇÕES deve possuir uma política de direcionamento para a criatividade e a inventividade. E tal política deverá possuir dispositivos, e diretrizes, para se utilizar do Ciclo das Inovações, com alta eficiência técnica, comercial e econômica. E no Brasil temos Sociologia Organizacional para a inventividade e a criatividade? E fazemos de fato algo parecido? A IBM em 2010/2011 publicou uma relação de 6.148 patentes norte-americanas (Top 300 Organizations Granted U.S. Patents in 2011). E o Brasil em 2010 obteve concessão de 488 patentes (www.wipo.int/freepublications/en/patents/). Somos uma nação sem tradição e sem vocação para inovações. Ao menos por hora (últimos 50 anos). A IBM gerou mais de 12,5 vezes mais patentes, num só ano, do que todo o Brasil, em 2010/2011. Quanto custa criar novos produtos ou desenvolver os tradicionais e seus processos respectivos? É uma pergunta sem resposta. Dentro do nosso complexo contábil não nos é possível atualmente no que diz respeito ao Desenvolvimento Tecnológico afirmar quanto realmente custa certo experimento em conhecimento, tempo, perdas e dinheiro, com precisão satisfatória. Para a boa maioria dos inventos e inovações não houve sucesso e nem repercussão técnico-econômica. Para cada 100 inventos e inovações temos apenas uns poucos 3% a 5% de sucessos. Eles precisam ter UTILIDADE. Os inventos e inovação precisam ser úteis, para atenderem necessidades. As empresas e nações competitivas, que dominam o Ciclo das Inovações, possuem as 21 dimensões que estabelecem o porte técnico de uma empresa, em sua Sociologia Organizacional, a saber, são: 1. Associada e/ou Federada; 2. Atuação Global e Regional; 3. Atuação Regional e Local; 4. Automação Limpa; 5. Centro de P&D – Pesquisa e Desenvolvimento; 6. Experimentos Industriais; 7. Experimentos Laboratoriais; 8. Indicadores de Produtividade & Qualidade – P&Q; 9. Indicadores Empregatícios Humanistas; 10. Índice de Inovações e Patentes; 11. Inspeção Automatizada e Semi Automatizada; 12. Intercâmbios de Tecnologia e de Conhecimentos; 13. Investimentos em Educação & Treinamento; 14. Investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento; 15. Laboratórios Tecnológicos de Testes e Ensaios; 16. Marca em Tradicionalização; 17. Número de Clientes; 18. Número de Fornecedores; 19. Sistemas da Qualidade Autogeridos®, 20. Sistemas Integrados de Gestão, 21. Uso das Técnicas da Administração Científica. Pois, a Sociologia Organizacional deverá condicionar o cidadão, o empregado, a empresa e o estado a terem a visão competitividade local, regional e global. Ser capaz de dominar integralmente a Teoria das Restrições, na administração contínua da sobrevivência das empresas e do país, nos atos inovadores e perpetuadores de seus produtos tradicionais, inventados no passado. Para vencer na Globalização precisaremos competir com nossa inteligência técnica e comercial. Aprenda neste livro os princípios das inovações e dos inventos BEM SUCEDIDOS...