A inovação tem sido discutida em diferentes níveis de análise e perspectivas teóricas, conduzindo muitas vezes à confusão entre vocábulos e à fragmentação teórica, o que dificulta estabelecer conexões válidas e sustentadas no desenvolvimento de aplicações práticas. Por outro lado, a prática, muitas vezes, carece de reflexão crítica e sistemática sobre os vínculos entre causas, condições e efeitos que levam à inovação. Essa exige uma intenção, e um conjunto de reflexões sobre o seu gerenciamento e aos fins a que se destinam.
A inovação caminha junto com aprendizagem e a transferência de conhecimentos. Entretanto, esse entrelaçamento tem sido ofuscado por um emaranhado conceitual que não distingue vertentes teóricas e o objeto sob análise. Os capítulos deste livro buscam esclarecer essas relações, distinguir o vocabulário conceitual e desenvolver esquemas analíticos que subsidiem o caminhar acadêmico e fundamente à prática da gestão.