Esse "livro rompe com as abordagens convencionais da infância, e de seu texto irrompe uma perspectiva que nega tanto a infantilização da criança, quanto a burocratização ou a instrumentalização da linguagem. Tendo a coragem de enfrentar temas atuais - embora nada triviais - do campo das ciências humanas, a análise desenvolvida traz as dimensões ética e estética para o centro de debate sobre o conhecimento humano, comprometendo-se com uma visão de infância em que razão e paixão coexistem vivas.Solange escreve - como ela mesma afirma, citando Clarice Lispector - porque existe uma coisa que pergunta. E na construção original da sua escrita, na busca de respostas, ela transita com brilhante segurança teórica pelas obras de Benjamin, Bakhtin, Vygotsky, Lispector, Guattari, Pasolini", e fornece ao leitor "um referencial que coloca em destaque a reflexão crítica sobre o empobrecimento da experiência e da linguagem no mundo moderno". (Sonia Kramer)- Papirus Editora