Paulo Reis nos apresenta as bases epistemológicas do discurso eugênico, que foi o alicerce, no início do século XX, da nascente psiquiatria brasileira. Ao analisar os prontuários de internos no Sanatório Pinel, na década de 1930, este estudo transforma-se num manifesto político contra a barbárie imposta pela atual política neoliberal que destrói e degrada corpos e vidas, politizando o discurso do sofrimento e da dor.