A descontaminação dos sistemas hidráulicos são fatores preponderantes no processo de prevenção de falhas prematuras e queda de desempenho dos equipamentos. O surgimento de uma nova geração de equipamentos, em que os componentes internos têm folgas cada vez menores, a fim de gerar pressões elevadas, requer fluidos cada vez mais "limpos", em virtude de entrarmos num mundo microscópico com orifícios de até 5 µm para circulação do fluido hidráulico. Podem-se imaginar os danos produzidos por um simples fio de cabelo, com diâmetro médio de 80 µm, além de outros contaminantes como resíduos sólidos provenientes de desgaste e poeira. Combater um "inimigo" invisível requer um avanço significativo no conceito de manutenção. A implementação da manutenção proativa inicia-se por meio de uma análise criteriosa do fluido presente no sistema, através de rigorosos parâmetros na coleta das amostras. A solicitação correta e interpretação dos ensaios, a separação do material particulado e suas análises microestruturais e composições químicas trazem informações que possibilitam às equipes de manutenção identificarem a origem das falhas ainda no início da cadeia destrutiva.