Este livro tem como objetivo analisar os vínculos identitários entre as famílias em situação de risco social e sua moradia fixada em conjuntos habitacionais homogêneos. Essas famílias caracterizam-se por apresentarem insuficientes recursos pessoais para seu protagonismo, possuindo uma diversidade de formatos: pessoas vivendo sós, monoparentais, casais com e sem filhos, coabitantes sem vínculo conjugal ou de parentesco, homoafetivas, entre outros, que vivem nesse padrão uniforme de moradia, que é priorizada pelos programas habitacionais do governo brasileiro. O livro passa pelo resgate histórico, contemporâneo e conceitual da família. Posteriormente, é inserida uma reflexão sobre identidade territorial, sobre a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano e sobre a moradia como espaço essencial para criação de vínculos.