"Era em Botafogo. Numa rua sombria de casarões velhos e figueiras. Mais uma casa reformada num gênero que se pretendia original, buscando seduzir o público pela ino¬vação. Nem restaurante nem boate, um palco de teatro com mesas na plateia e serviço de bar.
O tamanho era o de um cinema médio e nas paredes laterais se espalhavam, em exposição, fotografias emolduradas em espelho. Cada noite uma atração diferente a se repetir nas semanas seguintes do mês: a amiga sempre às quartas, dizia o programa que deram para Iara na entrada."
Assim começa "Iara e outros", de Marina Slade