No mundo, a incidência e regularidade de fenômenos climáticos como inundações aumentam em frequência e magnitude, provocando efeitos impactantes nas instalações de saúde. Os ambientes de saúde podem ter os impactos na edificação amplificados em função das soluções arquitetônicas, quando os espaços de arquitetura são projetados distanciados da percepção dos riscos e dos efeitos que poderão incidir nos ambientes. Acompanhada de um discurso no qual a Arquitetura assume um papel de destaque como ferramenta para Hospitais Seguros, a OMS propôs um despertar conceitual, enfocando a realidade sobre a vulnerabilidade dos hospitais da atualidade.
O livro se debruçou em propostas conceituais para as reflexões arquitetônicas, integrando um diálogo com os vértices do tema Hospital Seguro e Biossegurança com estratégias fundamentais para compreender o desenho de um hospital através do entrelaçamento de duas disciplinas convergentes, que são a Biossegurança e o Hospital Seguro. Conciliou o entendimento das complexidades que compõem o ambiente de saúde e as imagens que representam a segurança, expressas pelas soluções alcançadas para a Arquitetura. Os principais argumentos deste livro foram desenhados como suporte para o desenvolvimento das avaliações arquitetônicas a respeito da globalização e de mudanças climáticas, vistas aqui como um possível mecanismo propulsor dos desastres naturais.