A vida é muito louca, e os personagens existentes nela, às vezes, mais ainda, por criarem dentro de um Universo infinito, inacabáveis mundos próprios e isolados onde manifestam-se criaturas e criadores, solitários, medrosos e rasqueiros. Esse afastamento pouco ou muito prolongado dos indivíduos quanto a seus comportamentos, pensamentos e sensações define um estado quase múltiplo de loucura. Mas, o que seria o ser humano sem a louca e possível possibilidade de ser louco? É nesta esfera que os autores encaram suas sombras, assombrações, dilemas e metáforas descobertas num mundo onde o impossível não é abstrato, mas comprova-se ser plenamente palpável, seja em forma de matéria ou não.