Maria Lúcia, guerreira de tantos combates, é porta de entrada para outras histórias de vida aqui registradas, vítimas da violência do totalitarismo político desencadeado pela ruína da democracia. Este livro apresenta histórias de vida de cidadãos do mundo, vítimas de transgressões diversas dos direitos humanos, muitos dos quais foram violentados e exterminados na fase do golpe e da ditadura, no Brasil, nas décadas 1930-45, Era Vargas, década de 1960, novo golpe, pós-64 e Ditadura Militar, por mais de vinte anos. Atualmente, surgem novos riscos de autoritarismos na conjuntura política brasileira, a qual retrata a influência da direita radical, adentrando o governo do presidente do Brasil e de seus apoiadores, que explodem em gritos, em prol de um retorno do país ao golpe militar, combatendo um comunismo fantasma, ainda inscrito como inimigo no mundo atual. Nos tempos mais sombrios de Lula, do lado externo de sua casa, na rua Vigário Protásio, em Bambuí, um cartaz com o seu nome e uma frase de confiança em sua luta em prol dos oprimidos, confirmavam seu posicionamento político ideológico: "Lula Livre".