Renascimento: o tempo da imaginação; Modernidade: o tempo da ciência; Iluminismo: a filosofia do sujeito; Romantismo: a filosofia do indivíduo; Kant, Marx,Nietzsche, Rousseu; - Do Renascimento ao Romantismo - A sátira e o cultivo da imaginação foram o invólucro com o qual o Renascimento se construiu utilizando o material do humanismo. Os grandes nomes do período foram Montaigne, Maquiavel; Leonardo da Vinci, Botticelli, Michelangelo, Rafael. Esse clima de renovação cultural permitiu que pensadores como Descartes formulasse a teoria sobre a imaterialidade do pensamento, centrando atenção na ideia do “eu” como consciência unitária e transparente a si mesma, na Modernidade. Já o século XVIII foi assumido pelos homens de letras como a Época das Luzes. Tradição, história, regras impostas exteriormente, instituições do passado, religiões não naturais e mais um bom número de coisas foram todas colocadas sob suspeita. Tudo deveria passar pelo crivo de uma visão acurada, um olhar capaz de considerar muito bem o empírico, mas não por oposição à razão, e sim por ser capaz de não se desarticular da razão. A razão se tornou a produtora do Iluminismo que, enfim, foi tomado quase como que sinônimo de filosofia ou de ciência. Todas essas transformações no campo das ideias, cultura e política levaram ao romantismo que configura o sujeito, o mundo e os indivíduos e tudo o mais estão na história e, ao mesmo tempo, fazem parte do desdobrar de um universo que funciona como um grande pensamento. Por isso, em filósofos como Hegel, a história é vista logicamente e a lógica é vista historicamente. Neste terceiro volume da coleção História Essencial da Filosofia você compreenderá quais foram os pensamentos e ideais que desencadearam a valorização da arte, da imaginação e do indivíduo do renascimento ao romantismo.