Durante os anos sombrios da ditadura militar, os festivais universitários de música em Alagoas foram muito mais do que eventos culturais — foram espaços de invenção, afirmação e liberdade. Jovens estudantes, violões afinados e letras ousadas ecoavam nos auditórios e praças de Maceió, desafiando o silêncio imposto pela censura. Neste livro, Leonardo Diégues de Arecippo mergulha em registros esquecidos, recortes de jornais, fitas cassete e memórias de protagonistas para reconstruir uma cena efervescente e quase apagada do nosso passado recente. Uma obra que celebra a arte como resistência e a juventude como potência histórica. Um tributo aos que ousaram cantar — mesmo quando o medo era o tom dominante.