Nesta obra, as dúvidas sobre a autenticidade dos ditos de Jesus é comparada aos testemunhos de Suetônio e Plutarco sobre a célebre exclamação de César ao atravessar o Rubicão: "Alea jacta est" ("A sorte está lançada"). O autor nos lembra que o dito de César e a travessia do rio raramente são postos em dúvida, ao passo que a vida do Nazareno encontra-se envolta em espessos questionamentos. Explica que essa discriminação do material histórico resulta da insuficiente compreensão de que o método utilizado pelos evangelista para narrar a vida de Jesus não envolvia menor respeito pelos fatos do que o dos autores romanos que escreveram sobre César.