O objetivo desta publicação é demonstrar a relevância das necessidades de capital de giro e do capital de giro em empresas que utilizam o mercado de derivativos financeiros como mecanismo de hedge. A parte prática foi desenvolvida utilizando dados públicos de empresa com ações negociadas na B3, complementando-os com proxies para a execução dos cálculos necessários.
Os resultados mostram o dimensionamento dos recursos necessários para uma exportadora neutralizar o risco de câmbio e as evoluções dos fluxos de caixa em função dos ajustes diários.
O não dimensionamento das necessidades de capital de giro pode levar a empresa a ter que abandonar o hedge antes do tempo, voltando à exposição ao risco. A atuação além das necessidades de hedge, remetem à empresa para a condição de especulador do mercado, ampliando os riscos em vez de mitigá-los.
O exemplo apresentado demonstra as necessidades de capital de giro, para a época, para prazos médios de recebimento das exportações correspondentes a 75, 165 e 255 dias."