Num futuro onde o sistema judiciário foi entregue à mais precisa IA já criada — a Harmonia Lex —, o que resta aos seres humanos senão carimbar suas sentenças? Isaac Velmont é um ratificador, um dos poucos autorizados a "confirmar" o veredito de uma máquina infalível. Mas em um mundo onde a perfeição algorítmica substitui a intuição e a empatia, até mesmo um silêncio pode ser um grito. Misturando a frieza de Orwell, a lucidez de Huxley e a rebeldia sensível de filmes como "Ex Machina" e "Blade Runner 2049", Harmonia Lex: 2053 é uma distopia ética e emocionalmente afiada sobre o futuro da justiça — e o fim da humanidade como centro das decisões.