O texto foi concebido para atingir tanto o público militar quanto o público civil.
Ao militar, espera agregar uma maneira de pensar o fato central da profissão – a guerra em seu fazer, focada no raciocínio em um nível metadoutrinário.
Ao civil, espera evidenciar que o fazer a guerra, coisa que por definição não se pode, dado seu altíssimo custo humano, em verdade ensaiar, se por um lado sofre da contingência que aflige todo o fazer humano, por outro lado evidencia também a razão que enobrece este mesmo fazer.
Assim, o trabalho objetiva expandir a capacidade de pensar a Guerra, não de profetizá-la, não de aplicar-lhe fórmulas tão mais garantidas quanto mais moldadas a partir de eventos irrepetíveis. De modo a tornar o fenômeno mais típico, mais específico, a abordagem foca no núcleo duro deste - a Campanha Militar.
Cada capítulo vislumbra uma parte do todo.
O primeiro apresenta as considerações teórico-metodológicas atinentes.
O segundo apresenta considerações metafísicas que nos permitem situar o entendimento do fenômeno para além de sua manifestação episódica.
O terceiro traz o Espaço e o Tempo para a lide como lócus da vida.
O quarto apresenta o Político e, desta forma, nos permite liberar o fenômeno em estudo, a Guerra, das amarras do Estado.
O quinto aborda o sujeito disto tudo, o Combatente – com ênfase no sujeito coletivo.
O sexto noticia, muito mais do que aborda, os rudimentos do que (talvez) pudesse (possa?) vir a ser uma Lógica da Coisa – a Guerra.