A Guerra do Peloponeso marca uma mudança de rumos na corrente dos acontecimentos da história da Grécia. Enquanto contou com sua marinha, Atenas manteve a segurança de suas linhas de comércio e de diplomacia, essencialmente marítimas. No nível estratégico quando tomou a decisão política de empreender uma expedição à Sicília, teatro de operações secundário, deixou de lado as precauções aconselhadas por Péricles, incorrendo num dos seus grandes erros na condução da guerra. A estratégia ateniense acabou sendo mais reativa às iniciativas espartanas, do que proativa, perdendo, particularmente, a oportunidade de aproveitar a possibilidade de manobrar em linhas exteriores proporcionada por sua marinha. Na simulação, no nível estratégico, serão seguidas as ações a seguir: proteger as linhas de comunicação marítimas e terrestres entre as regiões da Confederação de Delos (aliadas de Atenas); à medida que desenvolver nosso poder terrestre, expandir as conquistas territoriais a partir das regiões aliadas desde o início da guerra (Acarnânia e Tessália) ou daquelas que sejam invadidas pelo nosso poder naval.