Na primeira parte deste romance, conheceremos o menino que via anjos desde o seu nascimento.
Adolescente, ele se apaixona por um anjo encarnado, que, correspondendo à sua paixão, o envolve com graça e beleza, próprias do anjo, levando-o ao salto que mudaria completamente as suas vidas.
De raças e classes sociais distintas, eles se permitem viver um amor intenso, absolutamente avassalador.
Qual o impacto desse amor na sociedade e como reagiriam as suas famílias à ousadia do relacionamento dos rapazes?
Conflitos sociais, raciais, religiosos, hipocrisia e humor, na cidade de São Paulo, no início da década de 1980.
Seria possível ver anjos, não acreditando em milagres? Qual missão designaria um anjo à vida de Pedro Miguel?
Um anjo encarnado tinha uma vida curta, dado o propósito de realizar uma missão recebida, cumpri-la e retirar-se da Terra, como acreditam alguns?
Gabriel, o anjo, via graça em tantas dúvidas e certezas do seu amado. Adorava ser chamado assim, e o amor entre os dois os fortalecia, inspirava.
Nunca afirmava ser um anjo, mas também não negava.
Pedro Miguel, desde a primeira vez em que o vira, não teve dúvida alguma e tanto amava como era amado por um anjo.
Gabriel teria um propósito, e, terminada a sua missão, se retiraria da Terra?