Entrecruzando perspectivas, experiências, metodologias, vivências e discursos, Gramáticas das Corporeidades Afrodiaspóricas reescreve o próprio fazer etnográfico. Por via de uma epistemologia ativamente minoritária, e mobilizando de forma particularmente acutilante os conceitos de "regimes de corporeidade" (que mostram como o fisiológico é sempre trama sócio-histórico-política) e de "afrodiáspora" (que neste volume aparece indissociável à expressividade do "corpo negro em movimento"), esta coleção de ensaios aborda um vasto repertório de manifestações culturais da vida negra em movimento nas pós-colônias e neo-colônias da Sul-América contemporânea.