Apresenta um estudo sobre o graffiti e os grafiteiros, que fazem intervenções no cenário urbano de modo a contrastar com a produção de subjetividade na sociedade capitalista e a lógica de concepção dos locais nas metrópoles, com seus espaços meramente funcionais e econômicos.
A proliferação do graffiti nas grandes metrópoles representa uma nova estética nas cidades; neste estudo é possível perceber como a atuação dos grafiteiros também cria novas formas de sociabilidade e engenharia dos laços sociais.
Os grafiteiros promovem novos modos de ação e solidariedade, assim como inventam linguagens e democratizam a comunicação pública, colaborando nas construções de cultura, na produção de subjetividade e no imaginário heterogêneo de cada local.
A pesquisa deste livro revela como estes artistas criam imagens e ações que representam uma forma real de democracia nos espaços públicos.