Este livro navega na esperança da governança, ou uma associação frutífera entre os dois polos. A degradação vertiginosa das águas e o estado calamitoso e de carência em que elas se encontram, em muitos contextos, enchem-nos de profunda indignação. No mais, não somos vítimas de uma falta de recursos ou de capacidade técnica, mas, sim, da "ausência de humanidade". Ou ainda: "o ser humano está se desumanizando em sua prática de ser humano", isso porque vigoram relações injustas dos seres humanos para com os bens da natureza.