A partir de setembro de 2008, a Crise Financeira, e Bancária, Mundiais, criaram uma repercussão na Economia Real Brasileira. Alguns fatos são inegáveis quanto aos problemas de CRÉDITO nos próximos 5 ou 10 anos, que se tornará mais escasso, mais caro, mais burocrático e mais competitivo. Ainda agora com o descontrole da INFLAÇÃO... E a taxa SELIC poderá voltar a subir prejudicando os tomadores de empréstimos. Os segmentos empresariais irão necessitar de uma fonte de crédito mais DEMOCRÁTICA e SEGURA. E estarão pleiteando a fundação de Cooperativas de Crédito Mútuo ou de Bancos Cooperativos. A base maior da economia brasileira está composta de médios e grandes empresários dos diversos segmentos industriais, agropecuários e de serviços. E já era um fato de que no país as empresas são grandes tomadoras de empréstimos para desconto de duplicatas, projetos de investimentos em novas instalações e reformas, renovação e manutenção de frotas, capital de giro, adiantamento de folhas de pagamentos a funcionários, aquisição de recursos tecnológicos de produção, serviços e logísticas, compra de materiais, matérias-primas, insumos e acessórios. Poucas empresas contam com recursos próprios, para tais aplicações de capital. Existem grandes emergências por acidentes e riscos inerentes os processos empresariais, que surpreendem os caixas das empresas, com impactos não previstos no orçamento operacional. Nesses momentos a segurança do acesso ao crédito se torna até estratégica na sobrevivência das empresas. Há um imenso sentimento de frustração em relação ao "esgotamento das linhas de crédito" que se presume acometer o empresariado, com o grave impacto nas respectivas receitas operacionais das empresas. Há muita insegurança em relação ao sistema de crédito e na liquidez da economia. O governo já fez diversas previsões anuais da economia e várias revisões no crescimento do PIB – Produto Interno Bruto, que está abaixo da média de 3,5% para os últimos 5 anos. Todos falam em RECESSÃO a vista. E isso pode afetar a DEMANDA por consumo de bens, inclusive com a baixa das possibilidades das EXPORTAÇÕES, comprometendo o dimensionamento das atividades e dos esforços operacionais. Na visão de atuais fundadores de Cooperativas Crédito Mútuo é de que a crise citada traz uma oportunidade de se "migrar" para o chamado CRÉDITO DEMOCRÁTICO e GESTÃO COMPARTILHADA, de maneira COOPERATIVA, dos próprios recursos financeiros e econômicos das empresas e empresários. Outro elemento de convencimento de que a NUCLEAÇÃO e o CRESCIMENTO de NÚCLEOS CELULARES DE CRÉDITO tais como as Cooperativas de Crédito Mútuo, e Bancos Cooperativos, entre empresas e empresários, foi o anúncio da fusão entre os Bancos Itaú e Unibanco, criando a possibilidade de concentração do CONTROLE E CONCESSÃO de Crédito e tendência ao OLIGOPÓLIO BANCÁRIO, prejudicando a CONCORRÊNCIA interbancária, comprometendo a competição entre preços de tarifas e de taxas de juros. Várias Cooperativas de Crédito Mútuo – com status de operações bancárias - operam com tarifas e taxas mais moderadas, tais como Taxas de Juros para Empréstimos oscilando entre 1,7% a 2,9% (ao mês), Custos de Serviços Bancários entre R$ 0,30 e 0,50 por cooperado, Receitas com Manutenção de Contas Corrente entre R$ 2,50 e R$ 5,00, Boletos Compensados - em média de 5 por cooperado – entre R$ 0,30 e R$ 0,40. Não cobram TAC – Taxa de Abertura de Crédito e nem outras cobranças relacionadas às operações de crédito e sua manutenção (como renovação de cadastros e etc). Com a grande vantagem - O DINHEIRO É NOSSO.