'Onde a mente encontra-se sem medo e a cabeça é mantida erguida;<br />onde o conhecimento é livre;<br />onde o mundo não foi quebrado em fragmentos<br />por estreitos muros domésticos;<br />onde as palavras vêm da verdade profunda;<br />onde laboriosas lutas esticam seus braços em direção à perfeição;<br />onde o riacho límpido da razão não perdeu seu rumo<br />afluindo ao triste deserto dos hábitos moribundos;<br />onde a mente é direcionada adiante por você<br />a pensamentos e ações sempre em constante afloramento;<br />nesse céu de liberdade, Pai, deixe meu país acordar!' <br />(Tagore)<br /><br />***<br /><br />'O Grande Mestre'...<br /><br />Assim Mahatma Gandhi o chamava. Aliás, quem deu a alcunha de Mahatma ('Grande Alma') a Gandhi foi o próprio Tagore. Não somente o Prêmio Nobel de Literatura de 1913, mas o primeiro não europeu a merecer tal homenagem.<br />E, até hoje, quando ouvimos aos hinos da Índia ou de Bangladesh, ouvimos a composições suas.<br />Mas Tagore foi muito mais do que um compositor de hinos, um Prêmio Nobel, ou mesmo um 'grande mestre'. Tagore foi um poeta da alma, um grande místico, e talvez isto por si só, ou somente isto, possa explicar a qualidade inefável e atemporal de seus poemas, contos, textos e músicas.<br />Tagore conservou até o seu último dia a fé no homem espiritual, no homem do amanhã. Ele foi um daqueles poucos, pouquíssimos, que não se contentou em simplesmente esperar pelo Céu - tratou de tentar erguê-lo aqui mesmo, neste mundo...<br /><br />O editor.<br /><br />***<br /><br />[número de páginas] <br />Equivalente a aproximadamente 90 págs. de um livro impresso (tamanho A5).<br /><br />[sumário, com índice ativo]<br />- Prefácio (incluí introdução de W. B. Yeats)<br />- Gitanjali<br />- Epílogo: Amor sem Fim<br /><br />***<br /><br/><b>[ uma edição Textos para Reflexão distribuída em parceria com a Bibliomundi - saiba mais em raph.com.br/tpr ]</b>