O fracasso dói, arruína sonhos, esfacela projetos e ainda assim a vida, impiedosamente, continua a tecer fracassos. É inevitável. Se eu faço posso fracassar, se não faço vivo no fracasso.
Haveria uma função para esse indesejável intruso? Haveria uma intenção da vida nos fracassos que transformam em cinzas sonhos tão docemente acariciados?
Verdade é que na dança da vida, no balanço da gangorra, ora se inspira, ora se expira; ora se nasce, ora se morre; ora se ganha, ora se perde; quando se ganha também se perde; quando se perde também se ganha. Assim as agulhas do destino vão tecendo nossos retalhos: sucessos e derrotas, ilusões e fracassos, matéria com que é tramado o patchwork da existência. Há sempre mais, muito mais a se viver por trás da cara feia de um fracasso. O que eu faço com o meu fracasso pode fazer a diferença? Pode o fracasso ser também um sucesso?
Este livro traz um diálogo crítico e honesto sobre o que é e o que parece querer o fracasso.