Não escrevo sobre girassóis. Escrevo sobre dias cinzas, de onde não se via o sol. Escrevo sobre pétalas rasgadas, sobre amores perdidos, sobre a dor que rasga dentro de mim praticamente todos os dias. Escrevo sobre a realidade da minha própria existência e sobre a realidade da minha resistência com as outras existências. Talvez, quem sabe, sob a luz divina de Deus, em algum momento, em algum lugar nessa terra. Talvez depois, em um bar ou em um café, possamos falar dos girassóis.