Ponto de vista Sou privilegiado. Sabe por quê? Li esse livro várias vezes. A sua autora e compiladora me concedeu a honra de fazer a revisão. Nossa! Quanta responsabilidade! Mais uma vez, estou diante de textos que desenham um pouco da Cultura local, a paisagem de nossa Marataízes. Isso é muito bom! Você visualiza a valorização de sua terra, de seu povo, de sua gente e junto a eles ter revelados um pouco do folclore, de suas crendices, superstições, o modus vivendi das pessoas do lugar. Em alguns momentos, a leitura, como a própria autora nos diz, tende a ser lúdica. E ganha essa característica, porque pode se perceber o humor leve, a piada, as brincadeiras descontraídas, que alegram o espírito e nos divertem. Partindo para outros contextos, e através das garimpagens, D. Bárbara mostra o comprometimento com o social, muito bem solidificado e levado à prática pelos Fuzileiros Navais, que por aqui transitam e prestam serviços relevantes à população sem medir esforços e contribuindo com tamanha solidariedade a fim de que povo possa ter uma vida melhor nas áreas de Educação e Saúde. Grandes relatos são expostos nas páginas do livro. Momentos em que a autora conclama as pessoas a fazer uma reflexão. Confesso que, mesmo sendo professor de Literatura e Redação, tive uma certa dificuldade para classificar o livro em um único e específico Gênero Textual. Sua autora escreveu textos bem diversificados, que inclui Crônicas, Contos, Causos , artigos e, como não podia faltar: poemas, impregnados de uma poesia tendendo a um certo erotismo implícito em conjecturas e, talvez, só mesmo na imaginação, mas podendo se materializar na mente do leitor, dependendo do modo como cada um ler os textos. Existem leituras e leitura, e o texto literário, no seu subjetivismo e ambiguidade, permite a cada pessoas fazer a análise e interpretação que melhor lhe convier, porém considerando sempre a coerência e lógica. Em uma das passagens do livro, lê-se o seguinte: Todo poeta tem uma enorme força que o rege e o guia pelos lúdicos e devassos pensamentos. Foi este um dos procedimentos da autora, pois guiada pelo entusiasmo, pela emoção e pela imaginação centrada nessa força, ela se deixou levar pelos lúdicos e devassos pensamentos no momento em que criou os textos e fez a catarse de tudo aquilo que estava preso em seu ser. Aconteceu a libertação! Então, leitor, leia o livro e tire suas conclusões! Divirta-se, e fique informado sobre o que se tem feito, solidariamente, em nossa região. Grande abraço Professor Luiz Antonio Damasceno